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Pele eletrônica mostra eletrocardiograma em movimento


A pele eletrônica permite a respiração normal da pele natural, podendo permanecer colada sem incomodar. [Imagem: 2018 Takao Someya Research Group]

Tela na pele

As "peles eletrônicas" para aplicações médicas, que vêm sendo desenvolvidas há alguns anos pela equipe do professor Takao Someya, da Universidade de Tóquio, começaram a sair do laboratório.

A última versão demonstrada pela equipe foi fabricada pela Dai Nippon Printing, uma das maiores empresas de impressão do Japão, que se tornou sócia do projeto para fabricar componentes eletrônicos flexíveis e biocompatíveis usando técnicas rolo a rolo, similares às usadas na impressão de jornais e revistas.

A pele eletrônica já quase industrial é uma tela elástica ultrafina que gruda perfeitamente na pele, mostrando a forma de onda em movimento de um eletrocardiograma coletado por um outro sensor também fabricado com a mesma tecnologia. Combinado com um módulo de comunicação sem fio, o sistema integrado de sensores biomédicos pode transmitir os dados biométricos para um computador ao lado, para um celular ou para a nuvem.

O objetivo a médio prazo é colocar no mercado sistemas baseados em peles eletrônicas para monitorar a saúde de idosos ou enfermos, viabilizando o acompanhamento dessas pessoas sem que elas precisem se deslocar até o consultório médico ou hospital, criando técnicas de monitoramento contínuo e não-invasivo que poderão ser usadas também para autocuidados preventivos em casa.


A tela flexível tem 1 milímetro de espessura, pode ser esticada em até 45% da sua dimensão original e pode permanecer sobre a pele por até uma semana. [Imagem: 2018 Takao Someya Research Group]

Pele eletrônica

A tela flexível e biocompatível é composta por uma matriz de 16 x 24 microLEDs, interligados por fios esticáveis, tudo montado sobre uma folha de borracha transparente.

"Nossa tela sobre a pele mostra gráficos simples com movimento. Como ela é feita com materiais finos e macios, ela pode ser deformada livremente," disse o professor Someya.

O pesquisador acrescenta que este novo modelo é mais resistente ao desgaste pelo esticamento do que as versões anteriores porque foi construído sobre uma nova estrutura que minimiza o estresse resultante do alongamento na junção entre os materiais duros - como os microLEDs - e os materiais moles - como a fiação elástica.

Os testes mostraram que a pele eletrônica pode ser usada continuamente por uma semana sem causar qualquer inflamação.

Embora a demonstração tenha usado um eletrocardiograma, a equipe afirma que o sensor flexível é capaz de medir temperatura corporal, pressão sanguínea e mieoeletricidade - a propriedade elétrica dos músculos.

O professor Someya acredita que seu trabalho se tornará um produto comercial em cerca de três anos. A partir de então, talvez se torne possível incrementar seus "poderes pessoais" adquirindo seu próprio sexto sentido magnético.

Bibliografia:

Inflammation-free, gas-permeable, lightweight, stretchable on-skin electronics with nanomeshes
Akihito Miyamoto, Sungwon Lee, Nawalage Florence Cooray, Sunghoon Lee, Mami Mori, Naoji Matsuhisa, Hanbit Jin, Leona Yoda, Tomoyuki Yokota, Akira Itoh, Masaki Sekino, Hiroshi Kawasaki, Tamotsu Ebihara, Masayuki Amagai, Takao Someya
Nature Nanotechnology
DOI: 10.1038/nnano.2017.125

FONTE: SITE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

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