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Mostrando postagens de junho 18, 2017

Céu da Semana | 26.06 a 02.07/2017

O professor Gustavo Rojas fala sobre a Constelação do Escudo de Sobieski, batizada com este nome pelo astrônomo Johannes Hevelius, em homenagem ao Rei João III Sobieski. Atualmente conhecida apenas como Constelação do Escudo, é nela que se encontra um dos aglomerados estelares mais populares entre os astrônomos amadores. Todas as semanas, Gustavo Rojas, do Laboratório Aberto de Interatividade (LAbI) da UFSCar, apresenta dicas de como olhar para o céu, quais constelações estão em destaque, fases da lua e os principais fenômenos astronômicos. FONTE: UNIVESP TV

A evolução não será mais ensinada nas escolas da Turquia

Afirmando que a evolução é “discutível, controversa e muito complicada para os estudantes”, o conselho de educação da Turquia decidiu parar de ensinar a seleção natural Darwiniana em suas escolas. A decisão enfureceu a oposição secular do país, mas pode encorajar outros países a fazerem o mesmo. O jornal britânico Guardian noticia que o diretor da comissão nacional de educação, Alpaslan Durmuş, afirma que o capítulo sobre a evolução será removida da nona série dos livros didáticos de biologia, e o assunto será evitado até que os estudantes atinjam o nível superior de ensino. “Acreditamos que esses assuntos estão além da compreensão [dos alunos]”, explica Durmuş em um vídeo publicado no site do Ministério da Educação da Turquia. A decisão é lamentável, mas não surpreendente. As vozes pró criacionismo na Turquia têm se agitado por anos, e os pais começaram a protestar sobre a maneira como a religião vinha sendo ensinada nas escolas. No começo desse ano, o vice-primeiro ministro do

Telescópio Cherenkov quer desvendar luzes de altíssima energia

Observatório possibilitará estudar raios gama com precisão sem precedentes.[Imagem: CTA] Luz de alta energia Os raios gama poderão ser estudados, em breve, com precisão sem precedentes. Um consórcio composto por mais de 1.350 cientistas e engenheiros de 32 países, incluindo o Brasil, pretende construir até 2022 o Cherenkov Telescope Array (CTA), o maior observatório terrestre voltado a estudar essas partículas de luz (fótons) de altíssimas energias vindas do espaço. Apesar de uma busca de mais de um século, ainda pouco se sabe sobre essas partículas de luz, suas fontes e o papel que desempenham em nossa galáxia e além dela. "O CTA faz parte de uma nova geração de detectores de raios gama e pode possibilitar a identificação de mais de mil novos objetos emissores da radiação gama que chegam à Terra, produzidos por raios cósmicos [partículas, como prótons, elétrons e íons, que viajam com velocidades próximas à da luz]," disse Razmik Mirzoyan, pesquisador do Instituto de

Hubble capta massivo disco galáctico "morto" que desafia as teorias da evolução das galáxias

Agindo como um "telescópio natural" no espaço, a gravidade do enorme enxame galáctico no plano da frente, MACS J2129-0741, amplia, aumenta o brilho e distorce a distante galáxia de fundo MACS2129-1, vista na caixa de cima. A inserção do meio é uma ampliação da galáxia distorcida pelo efeito de lente gravitacional. A inserção de baixo é uma imagem reconstruída, com base em modelos, que mostra o aspeto da galáxia caso o enxame de frente não estivesse presente. A galáxia tem um tom avermelhado porque está tão distante que a sua luz é desviada para a parte vermelha do espectro. Crédito: NASA, ESA, S. Toft (Universidade de Copenhaga), M. Postman (STScI), e equipe CLASH Ao combinar o poder de uma "lente natural" no espaço com a capacidade do Telescópio Espacial Hubble da NASA, astrônomos fizeram uma descoberta surpreendente - o primeiro exemplo de uma galáxia em forma de disco, compacta ainda que massiva, e de rápida rotação, que deixou de fabricar estrelas apenas pou

Esta é para os lunáticos de plantão! O que aconteceria se a Terra de repente ficasse plana

A Terra é uma esfera de quase seis mil e quinhentos quilômetros de raio, orbitando uma estrela junto com outras esferas de tamanhos variados. Nós temos fotos disso. Mas algumas pessoas não acreditam em nenhuma evidência que recebem de uma agência governamental. Muitas pessoas chegaram à conclusão que a Terra é plana. O que plano quer dizer? Os modelos que vimos apresentam a Terra como um disco com o Polo Norte no centro, cercado pela Antártica nas bordas. Nós queríamos saber o que aconteceria se a Terra de fato ficasse plana. Nessa edição do Giz Asks, pedimos para pesquisadores do clima, sismólogos, astrônomos e físicos pensarem o nosso planeta virando repentinamente uma panqueca. A resposta é, quase sempre, morte certa. Susan Hough Sismóloga do United States Geological Survey e autora Se a Terra de repente ficasse plana, presumidamente todo tipo de desgraças aconteceria. Eu acho que dependeria de quão plano é o plano. Se estivermos falando de uma panqueca, a gravidade imedi

A noite em que a Força Aérea Brasileira caçou um ovni

O objeto, diz a FAB, voava mais rápido que o som, e mesmo assim fazia zigue-zagues e ora se aproximava, ora se afastava, desafiando as leis da física. Por Salvador Nogueira Era uma noite estrelada, em 19 de maio de 1986. Às 23h15, chegou a informação de que a torre de controle de São José dos Campos, no interior de São Paulo, havia avistado luzes de cores amarelo, verde e laranja se deslocando sobre a cidade. Ao mesmo tempo, sinais foram detectados no radar em solo. O primeiro a observar o fenômeno foi o coronel Ozires Silva, então recém-nomeado presidente da Petrobras (antes, tinha comandado a Embraer). Ele estava a bordo do avião Xingu PT-MBZ e viu uma dessas luzes. “A visibilidade era uma beleza. Uma noite toda estrelada, típica do mês de maio. E entre as estrelas eu vi um clarão, um objeto ovalado. Parecia um astro. A diferença é que astro não aparece no radar”, disse o fundador da Embraer numa entrevista. “Voei na direção dele. E, enquanto me aproximava, ele começou a desapar

Nem Trump conseguiu negar a existência das mudanças climáticas, diz físico do IPCC

POR SALVADOR NOGUEIRA De questão discutível, a contestação das mudanças climáticas se tornou puro negacionismo ao longo da última década. A afirmação é de Paulo Artaxo, físico da Universidade de São Paulo e membro do IPCC, o Painel Intergovernamental para Mudança Climática da ONU. “A ciência prevaleceu.” “Veja que interessante: mesmo o presidente Trump, no discurso em que anunciou a saída do acordo de Paris, ele não anunciou a saída porque ele ‘não acredita’, entre aspas, no efeito estufa etc. e tal. Não. Ele aceitou que existem as mudanças climáticas, ele aceitou a necessidade de fazer redução de emissão de gases de efeito estufa, ele só acha que a maneira como foi negociado o Acordo de Paris é prejudicial aos interesses americanos. Isso é muito importante observar”, disse Artaxo ao Mensageiro Sideral. Antes de se tornar presidente, Trump havia chegado a dizer que o aquecimento global era uma fraude perpetrada pelos chineses — ignorando (ou talvez optando por ignorar) que a ime

Arquivo | Relatos extraterrestres – Gama, Distrito Federal

Na noite de 17 de abril de 1991, um avião da Aeronáutica, que havia decolado da Base Aérea de Anápolis, avistou um Objeto Voador Não Identificado nos céus do Gama, no Distrito Federal. Segundo relato do piloto, enviado ao Núcleo do Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro, o objeto possuía forma circular ou triangular, nas cores amarelo, branco e vermelho, e foi observado durante 50 minutos. Na imagem, Ofício n° 29 do Centro de Operações de Defesa Aeroespacial relatando a ocorrência. O documento foi enviado à 6ª Subchefia do Estado Maior da Aeronáutica em 19 de abril de 1991. Fundo Objeto Voador Não Identificado. BR_DFANBSB_ARX_308 Para consultar o acervo do Arquivo Nacional, acesse: http://www.arquivonacional.gov.br/index.php/consulta-ao-acervo/sian-sistema-de-informacoes.html FONTE: ARQUIVO NACIONAL

Planeta Dez: Dados indicam mais um planeta no Sistema Solar

Visualização artística do gelado Planeta Dez, que ainda deverá ser observado diretamente. [Imagem: Kathryn Volk/Renu Malhotra/New Scientist] Quintal desconhecido Depois dos indícios da existência de um nono planeta no Sistema Solar - o ardentemente procurado Planeta Nove - agora novos dados indicam que o Sistema Solar pode ser ainda mais populoso do que se pensava. Kathryn Volk e Renu Malhotra, da Universidade do Arizona, nos EUA, acabam de encontrar indícios da existência de um décimo planeta em nosso sistema - o Planeta Dez. Os indícios surgiram quando as duas astrônomas rastreavam as regiões além de Netuno, no chamado Cinturão de Kuiper, que começa a partir das 55 unidades astronômicas (ua) - ou seja, 55 vezes mais longe do que a distância do Sol à Terra. Foi uma onda de descobrimento de um grande número de corpos celestes poucos brilhantes nessa região que ajudou a desclassificar Plutão como planeta. Planeta Dez Volk e Malhotra rastrearam vários objetos nessa região e

A busca por ondas gravitacionais oficialmente vai partir para o espaço

Levou cerca de cem anos entre a criação da teoria da relatividade geral de Albert Einstein e a confirmação de uma de suas previsões mais malucas, as ondas gravitacionais. Portanto, naturalmente, as pessoas têm sido especialmente céticas quanto a financiar projetos caros para observá-las com mais afinco. Mas agora que os experimentos estão de fato encontrando ondas gravitacionais, cientistas estão prontos para dar o próximo passo: ir para o espaço. A Agência Europeia Espacial (ESA, na sigla em inglês) anunciou nesta terça-feira que havia aprovado o Laser Interferometer Space Antennae (LISA), um observatório espacial de onda gravitacional. E isso é importante. Se e quando os satélites forem lançados em 2034, eles abrirão todo um novo domínio da astronomia, permitindo-nos estudar as colisões mais violentas no universo: buracos negros supermassivos que se acumulam na fusão de galáxias. “É um tipo diferente de análise”, contou Imre Bartos, pesquisador da Universidade Columbia, em entr

Astrônomos da USP decifram como se forma o vento dos buracos negros

CONCEPÇÃO ARTÍSTICA DE UM BURACO NEGRO SUPERMASSIVO NO CENTRO DA GALÁXIA NGC 3783 (FOTO: ESO/M. KORNMESSER) Estudo publicado em revista inglesa detalhou os mecanismos por trás das violentas rajadas de vento produzidas pelo buraco negro supermassivo no centro da galáxia NGC 1068 Buracos negros ocupam um lugar especial no imaginário popular: talvez nenhum outro objeto astronômico exerça tanto fascínio na mente das pessoas. Mas acontece que a imagem segundo a qual eles se consolidaram, de monstros famintos que devoram toda e qualquer coisa que passa perto, pode não ser tão realista assim. É o que sugere um novo estudo dos astrônomos brasileiros João Steiner e Daniel May, ambos do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da USP, que acaba de ser publicado na revista inglesa Monthly Notices of the Royal Astronomical Society. A conclusão dos pesquisadores contraria o senso comum — os buracos negros expulsam boa parte do gás que fica no centro das galáxias ao in

NASA começa a discutir missões para os gigantes gelados Netuno e Urano

A humanidade não tem contato com Urano há mais de 30 anos, desde que a espaçonave Voyager 2, da NASA, passou rapidamente pelo planeta em 24 de janeiro de 1986. Agora, um pessoal da NASA e de outros lugares está defendendo a criação de missões para Urano e seu companheiro gigante gelado, Netuno, que poderiam acontecer em algum momento das próximas décadas. O relatório de 529 páginas, preparado por uma equipe de cientistas e lançado neste mês, elucida os benefícios de se visitar esses mundos lamentavelmente pouco estudados. Netuno e Urano, os chamados gigantes gelados, são diferentes de Júpiter e Saturno (os gigantes de gás) no sentido de que sua massa é de aproximadamente 65% de água e outros gelos, como metano e amônia. Apesar de saberem tão pouco sobre os gigantes gelados, os cientistas por trás do estudo da nova missão sugerem que esses planetas são incrivelmente comuns em nossa galáxia. Uma missão para um dos dois poderia nos ajudar a entender melhor os exoplanetas que ainda não

Esta é uma das fotos mais legais do rover Curiosity, em Marte

Está vendo aquele pontinho azul, meio apagado, no meio dessa imagem da NASA? Esse é o rover Curiosity, percorrendo seu caminho nos declives rochosos do Monte Sharp, em Marte. O lander robótico, agora chegando ao seu quinto ano de operação, nunca pareceu tão solitário. A notável imagem foi capturada em 5 de junho de 2017, por uma câmera a bordo do Orbitador de Reconhecimento de Marte, da NASA, que registra várias imagens do corajoso pequeno rover explorador de planetas todos os anos, de acordo com a agência. O Curiosity aparece como um borrão azul em meio a um grupo intimidador de rochas, penhascos e areia escura. Quando a imagem foi tirada, a sonda estava a caminho do topo de uma colina, para uma área que contém afloramentos de hematita. Os controladores da missão continuam procurando por evidências de habitabilidade prévia no Planeta Vermelho. Imagem ampliada (Imagem: NASA/JPL-Caltech/Univ. of Arizona) Se as cores nessa imagem parecem exageradas, é porque são mesmo. Os contra

Astronomia ao Meio-dia

Os cometas na astronomia da "Revolução Científica" RESUMO: O estudo dos cometas teve um papel de grande destaque na astronomia do período geralmente conhecido como "Revolução Científica". Notadamente entre 1577 e o fim do século XVII, podemos identificar três frentes de investigação sobre esses corpos celestes que foram muito ativas e produziram impactos profundos sobre as ciências modernas como um todo: (1) o problema da determinação de órbitas cometárias a partir de dados observacionais, que adquire grande importância a partir do emprego do método da paralaxe por Tycho Brahe ainda em 1577, e se estabiliza somente mais de um século depois, com a abordagem de Halley e Newton, na década de 1680; (2) o debate sobre a natureza celeste ou atmosférica da matéria de que seriam feitos os cometas, que envolve a questão anterior, mas também uma série de considerações filosóficas, e atinge o ponto culminante na polêmica entre Galileu e o padre Orazio Grassi, por volta de

'Pelo bem da humanidade', Stephen Hawking faz apelo para que homem volte à Lua

"Essa expansão para o espaço pode mudar completamente o futuro da humanidade", disse o físico britânico O cientista e físico britânico Stephen Hawking convocou países a enviarem astronautas à Lua até 2020. Para ele, é preciso também construir uma base lunar nos próximos 30 anos e enviar pessoas a Marte até 2025 - tudo isso pensando "no futuro da humanidade". As previsões de Hawking almejam principalmente reacender programas espaciais globais, forjar novas alianças e dar à humanidade uma nova "sensação de propósito". O cientista está participando do Starmus Festival, que celebra a Ciência e as Artes e está acontecendo em Trondheim, na Noruega. Ele reforçou lá seus desejos de um novo plano de expansão espacial. "Essa expansão para o espaço pode mudar completamente o futuro da humanidade", disse o físico britânico. "Tenho esperanças de que isso uniria países que competem entre si em torno de uma única meta, para enfrentar o desafio c