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VLA e ALMA olham para os locais de nascimento da maioria das estrelas atuais

Combinação de imagens no rádio e no visível de galáxias distantes vistas com o VLA do NSF e com o Telescópio Espacial Hubble da NASA.
Crédito: K. Trisupatsilp, NRAO/AUI/NSF, NASA

Astrônomos olharam, pela primeira vez, para o local exato onde a maioria das estrelas de hoje nasceram. Para tal, utilizaram o VLA (Karl G. Jansky Very Large Array) do NSF (National Science Foundation) e o ALMA (Atacama Large Millimeter/submillimeter Array) para observar galáxias distantes, vistas como eram há cerca de 10 mil milhões de anos.

Naquela época, o Universo atravessava o pico da sua formação estelar. A maioria das estrelas presentes no Universo nasceram naquela altura.

"Nós sabíamos que as galáxias daquela época estavam a formar estrelas prolificamente, mas não sabíamos o aspeto dessas galáxias porque estão envoltas em tanta poeira que quase nenhuma luz visível lhes escapa," afirma Wiphu Rujopakam, do Instituto Kavli para Física e Matemática do Universo, da Universidade de Tóquio e da Universidade de Chulalongkorn em Bangkok, autor principal do artigo científico.

As ondas de rádio, ao contrário da luz visível, podem atravessar a poeira. No entanto, a fim de revelar os detalhes de galáxias tão distantes - e ténues -, os astrônomos tiveram que obter as imagens mais sensíveis alguma vez captadas pelo VLA.

As novas observações, usando o VLA e o ALMA, responderam a questões de longa data sobre quais os mecanismos responsáveis pela maior parte da formação estelar nessas galáxias. Descobriram que a intensa formação de estrelas nas galáxias que estudaram ocorreu mais frequentemente por todas as galáxias, ao contrário de regiões muito menores em galáxias atuais com altas e semelhantes taxas de formação estelar.

Os astrônomos usaram o VLA e o ALMA para estudar galáxias no HUDF (Hubble Ultra Deep Field), uma área muito pequena do céu observada desde 2003 com o Telescópio Espacial Hubble da NASA. O Hubble obteve exposições muito longas da área, a fim de detectar galáxias no Universo muito longínquo, e numerosos programas de observação com outros telescópios acompanharam o seu trabalho.

"Usamos o VLA e o ALMA para ver as profundezas dessas galáxias, para lá da poeira que obscurece as suas entranhas ao Hubble," afirma Kristina Nyland, do NRAO (National Radio Astronomy Observatory). "O VLA mostrou-nos onde a formação estelar estava a ocorrer, e o ALMA revelou o gás frio que é o combustível da formação das estrelas," acrescenta.

"Neste estudo, fizemos a imagem mais sensível do VLA," comenta Preshanth Jagannathan, também do NRAO. "Se pegássemos no nosso telemóvel, que transmite um fraco sinal de rádio, e o colocássemos a mais de duas vezes a distância até Plutão, perto da orla externa do Sistema Solar, o seu sinal seria aproximadamente tão forte quanto o detetado a partir destas galáxias," comenta.

O estudo das galáxias foi feito por uma equipa internacional de astrônomos. Da equipa fizeram parte James Dunlop, da Universidade de Edimburgo, e Rob Ivison, da Universidade de Edimburgo e do ESO. Os investigadores relatam os seus achados na edição de 1 de dezembro da revista The Astrophysical Journal.

FONTE: http://www.ccvalg.pt/

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