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Mostrando postagens de fevereiro 8, 2015

Função de onda: A matemática que virou realidade

Procurando por uma realidade subjacente à função de onda - representada pela letra grega psi (Ψ).[Imagem: Martin Ringbauer/Benjamin Duffus] Realidade objetiva Em 2011, um trio de físicos publicou uma demonstração teórica que chocou não apenas seus colegas, mas também os filósofos da ciência. Eles mostraram que a função de onda é uma entidade real, e não apenas uma ferramenta matemática. A função de onda é uma descrição matemática de uma onda que descreve as partículas atômicas e subatômicas - lembre-se que as partículas nessa escala podem ser interpretadas como partículas ou como ondas. Agora, uma equipe australiana fez um experimento que parece comprovar a realidade objetiva da função de onda, dando sustentação prática ao argumento teórico. "Nossos resultados sugerem que, se existe uma realidade objetiva, a função de onda faz parte dessa realidade," disse Martin Ringbauer, idealizador do experimento. Isto tem inúmeras implicações não apenas para a física quânt

Telescópio Hubble fotografa 'galáxia sorridente'

Aglomerado de galáxias fotografado pelo Hubble (NASA/JPL-Caltech/VEJA) Os 'olhos' são duas galáxias muito brilhantes, e as linhas do 'sorriso' e do contorno do 'rosto', consequência de um efeito chamado lente gravitacional O telescópio espacial Hubble, da Nasa, fotografou o que parece ser o aglomerado de galáxias mais feliz do Universo. Denominado SDSS J1038+4849, ele parece ter dois olhos, nariz e um sorriso. A foto foi divulgada na terça-feira pela agência espacial americana. Os "olhos" são duas galáxias muito brilhantes e as linhas do "sorriso" e do contorno do "rosto" são consequência do efeito de lente gravitacional, provocado pela grande força de gravidade que essas galáxias exercem. Nele, a luz é distorcida, como se passasse por uma lente, conforme explica a Teoria da Relatividade de Einstein. FONTE: REVISTA VEJA

Cientistas criam lentes de contato com 'efeito de binóculo'

As lentes são um pouco mais grossas do que as comuns e possuem um pequeno 'telescópio' (Divulgação/VEJA.com) Voltada para pessoas que sofrem de degeneração macular relacionada à idade, as lentes podem aumentar uma imagem em quase três vezes Cientistas americanos e suíços criaram uma lente de contato capaz de ampliar objetos num piscar de olhos — literalmente. O objetivo do acessório, além de corrigir problemas de visão como fazem as lentes comuns, é ajudar pessoas com problemas oftalmológicos mais sérios. Testada por cinco pessoas, as lentes são um pouco mais grossas do que as comuns e possuem um pequeno “telescópio” que funciona como se o usuário olhasse através de um binóculo. Para ativá-la, é preciso utilizar óculos especiais e piscar o olho direito. Para voltar ao normal, basta piscar o esquerdo. A tecnologia é especialmente útil para pessoas com degeneração macular relacionada à idade (DMRI), uma condição que causa um ponto cego no centro do campo de visão. A lent

O parto das estrelas

Imagem revela filamentos de gás prestes a acender como estrelas na região conhecida como Barnard 5, no berçário estelar de Perseu, a 800 anos-luz daqui. (Crédito: B. Saxton (NRAO/AUI/NSF)) POR SALVADOR NOGUEIRA 13/02/15 05:59 Um grupo internacional de astrônomos flagrou um grupo de estrelas em pleno trabalho de parto, e a descoberta ajuda a compreender como nascem os sistemas estelares múltiplos e como algumas estrelas acabam se tornando solitárias, a exemplo do Sol. Os pesquisadores conseguiram identificar uma estrela recém-formada no berçário de Perseu, a cerca de 800 anos-luz da Terra. Perto dele, três nuvens de gás em forma de filamentos estão prestes a se tornar estrelas também, indicando a jovialidade do sistema. Para que se tenha uma ideia, o astro que já está formado deve ter menos de 10 mil anos, e os outros filamentos devem se condensar em estrelas irmãs em mais 40 mil anos. É uma escala de tempo incomum em estudos astronômicos e evidencia o tamanho do “flagra” cap

O buraco negro original para o filme Interestelar era muito confuso, então foi alterado

Interestelar é um filme maravilhoso, em parte porque usou equações científicas genuínas para mostrar o que acontece na vizinhança de um buraco negro. Mas ele precisou ser alterado um pouco, a fim de se tornar mais apresentável na tela dos cinemas. A equipe de efeitos visuais do filme e seu consultor científico publicaram um novo estudo para explicar que o buraco negro original de Interestelar – imagem acima, feita a partir das equações da equipe – foi considerado um pouco confuso para os cinéfilos. Então a ciência acabou sendo ligeiramente atenuada. O cientista Kip Thorne, da Caltech, trabalhou com o estúdio de efeitos visuais Double Negative para criar o buraco negro do filme. Juntos, eles usaram equações da relatividade geral de Albert Einstein para criar uma simulação – com alguns ajustes. A equipe modelou o buraco negro usando feixes de raios de luz, ao invés de raios individuais. Eles explicam à New Scientist que isso suaviza o aspecto geral do buraco negro e evita um brilh

Humanos que forem a Marte nunca mais voltarão à Terra, diz criador da Mars One

De todas as palestras da Campus Party Brasil 2015, a última, realizada na tarde do último sábado (7), certamente foi a que apresentou o projeto mais ambicioso da oitava edição do evento paulista. No palco esteve o holandês Bas Lansdorp, criador da Mars One, uma iniciativa que tem como objetivo levar pessoas a Marte e instalar a primeira colônia de seres humanos em outro planeta do sistema solar. Por mais que o conceito pareça coisa vista apenas em filmes de ficção científica, o projeto é sério e já possui todo um cronograma pela frente. Empresário e mestre em engenharia mecânica pela Universidade de Twente, na Holanda, Lansdorp explicou aos campuseiros que a primeira fase acontecerá em 2018, quando será feita uma missão exploratória em Marte. Em 2020 começa a segunda fase, quando um veículo espacial não-tripulado será enviado ao planeta para estudar suas condições, o ambiente e outros elementos do local, como a composição do solo, clima, presença de água, entre outras coisas. Dois

Microsoft desenvolve inteligência que já supera aprendizado humano

A Microsoft Research desenvolveu uma nova tecnologia que até então muitos só tinham visto na ficção científica, em livros de Isaac Asimov e Philip K. Dick, ou em filmes como Exterminador do Futuro. A companhia chegou à chamada "Aprendizagem Profunda", em que testes mostraram a inteligência artificial superar a mente humana. De acordo com o Venture Beat, o novo estudo acadêmico, realizado nos escritórios do braço asiático da empresa, revela que a versão mais recente do sistema pode superar os humanos. "Nosso resultado superou pela primeira vez o desempenho do nível humano para este desafio de reconhecimento visual", relataram Kaiming He, Xiangyu Zhang, Shaoqing Ren e Jian Sunos, pesquisadores do projeto. O desafio para comparar humanos e máquinas envolveu a identificação de objetos em imagens e, em seguida, a seleção correta das categorias mais próximas. Entre as mil opções estavam alternativas como "machadinha", "gêiser" e "micro-ondas&qu

Projeto quer reproduzir 1ª viagem à Lua

Um projeto no Kickstarter está oferecendo não um gadget revolucionário ou uma nova tecnologia, mas a oportunidade de reviver um fato histórico. Trata-se da primeira viagem à Lua, feita em 1969 pela missão Apollo 11. Para isso, David Whelan recriou a experiência em realidade virtual usando imagens e áudios da NASA. Ela pode ser reproduzida no Oculus Rift, óculos de realidade virtual adquirido no ano passado pelo Facebook. A ideia é que a "viagem" seja utilizada por escolas ao redor do mundo para aprender mais sobre astronomia. Whelan está pedindo €30 mil (cerca de R$ 97 mil) para financiar seu projeto. Até o momento, mais de 300 pessoas já contribuíram com €6 mil. Quem quiser apoiar a ideia pode doar uma quantia até o dia 14 de março. FONTE: OLHAR DIGITAL

O Fenômeno UFO em Salta intriga os ufólogos

Cono de Arita, palco de muitos avistamentos ufológicos na Argentina Região no norte da Argentina tem longo histórico de observações de estranhos fenômenos O norte da Argentina, especialmente a região de Salta, tem um longo histórico de avistamentos de UFOs e outros fenômenos estranhos. A região tem um vasto conjunto de diferentes locais, entre cidades, lugares desolados, florestas, rios e represas, onde objetos voadores não identificados têm sido observados há décadas. Os avanços da tecnologia têm permitido aos ufólogos argentinos um registro mais pormenorizado do fenômeno, facilitando seu estudo. Um dos locais mais pródigos em avistamentos tem sido Cono de Arita, um morro em forma de cone situado no Salar de Arizaro, uma das maiores planícies salgadas do mundo. A surpreendente formação já foi palco de vários incidentes, como o ocorrido em abril de 1956, quando um UFO cilíndrico em forma de charuto o sobrevoou quatro vezes em um só dia. Fotografias foram tiradas na época, inspir

O arquivo X brasileiro

Abrimos os arquivos secretos da aeronáutica, com todos os registros de aparições de objetos não-identificados nos céus do Brasil entre 1952 e 2010. Veja o que os militares sabem sobre o assunto - e o que ninguém consegue explicar Matéria Revista Superinteressante Segunda-feira, 15 de novembro de 2010 - Aeroporto Eduardo Gomes, Manaus - 9:55 PM Segundona de feriado prolongado. O suboficial Soares provavelmente preferiria estar descansando. Mas ele estava de plantão, trabalhando na torre de controle do aeroporto. Um olho no radar, outro nas janelas, até que algo chamou sua atenção no céu. Ao longe, lá no alto, uma leve trilha de condensação se formava, embora fosse muito difícil enxergar o objeto que estava produzindo a mancha que riscava o céu. Como controlador de tráfego aéreo, Soares estava mais do que acostumado a observar os diferentes rastros que as aeronaves deixam no ar. Só que aquilo parecia diferente. Ele pegou um binóculo e observou. Não, não era um avião. Na ponta da

O universo tem atalhos para se viajar no tempo e no espaço?

Ilustração de "wormhole" (buraco de minhoca), um atalho no universo que permitiria viajar no tempo-espaço Com falta de água e de energia, excesso de poluição e florestas cada vez mais ameaçadas, a ideia de habitar um outro planeta e começar tudo de novo cai como uma luva. A questão é que, se o ser humano ainda não conseguiu pisar nem em Marte, imagine explorar planetas de outros sistemas solares ou galáxias. Sem tecnologia disponível para percorrer tamanhas distâncias, a solução seria encontrar um atalho, ou melhor, um "buraco de minhoca", como mostrado no filme "Interestelar", de Christopher Nolan. "Buracos de minhoca são maneiras especiais de se dobrar o espaço-tempo de forma a conectar dois 'eventos' através de um 'intervalo' menor do que aquele que seria possível em um espaço-tempo plano", explica o físico Cássius Anderson de Melo, professor da Universidade Federal de Alfenas - Campus Poços de Caldas e da Universidade E

Par de estrelas anãs-brancas está se aproximando e união vai resultar em explosão

Ilustração mostra o centro da nebulosa planetária Henize 2-428, onde astrônomos identificaram uma dupla de estrelas anãs-brancas numa dança gravitacional mortal que resultará na sua fusão e subsequente explosão em uma supernova daqui a centenas de milhõe - ESO/L. Calçada No mundo das artes, estrelas se casam e separam com uma frequência impressionante, mas, apesar dos eventuais dramas, raramente estas uniões acabam em tragédia. No Universo, no entanto, a maior parte dos “casamentos” entre estrelas são indissolúveis (a maioria das estrelas que conseguimos ver no céu a olho nu são na verdade sistemas binários ou múltiplos), e agora astrônomos, tal qual os infames paparazzi, flagraram um par delas cuja união final está destinada a terminar com a desintegração de ambas em uma enorme explosão de uma supernova. Liderados por Miguel Santander-García, pesquisador do Observatório Astronômico Nacional de Alcalá de Henares, na Espanha, os astrônomos usaram telescópios do Observatório Europeu

Nova técnica permite decifrar papiros queimados por lava

Depois de quase 2 mil anos, nova tecnologia permite decifrar documentos da época de Júlio Cesar (Foto: BBC) Pela primeira vez em 2 mil anos, foi possível 'ler' papiros de sogro de imperador Júlio Cesar carbonizados pelo Vesúvio em Herculano; cientistas usam raios de fótons sobre rolos. Cientistas franceses em Grenoble desenvolveram uma nova técnica para analisar papiros de quase 2 mil anos de idade que foram queimados pela lava de um vulcão. Os papiros romanos pertenciam ao sogro de um dos mais famosos líderes da história, Júlio César. Eles foram encontrados em uma biblioteca de Herculano, uma cidade romanda perto de Pompeia. O gás quente expelido pelo vulcão Vesúvio carbonizou centenas de papiros antigos no ano de 74 antes de Cristo, destruindo-os - mas também preservando-os. O problema é que, ao tentar abrir os rolos com os papiros carbonizados, estes se desintegravam. Agora os cientistas usaram raios de fótons para detectar vestígios minúsculos de tinta e as marcas de

Cientistas apontam que núcleo da Terra se divide em 2 regiões distintas

O núcleo interno da Terra possui um núcleo próprio com cristais de ferro alinhados em direções diferentes (Foto: Adaptação sobre imagem de divulgação/Universidade de Illinois/Nature) Cristais de ferro no centro do planeta se formaram em sentidos diferentes. Pesquisadores analisaram ecos de terremotos para determinar estruturas. Cientistas chineses e americanos publicaram um estudo que indica que o núcleo interior da Terra é uma região sólida composta por duas partes distintas -- uma interna e outra externa --, o que pode trazer novas informação sobre a origem de nosso planeta, segundo o artigo publicado nesta terça-feira (10) pela revista "Nature Geoscience". A pesquisa, feita por especialistas da Universidade de Illinois (EUA) e de Nanquim (China), sugere que o núcleo interior é subdividido, diferentemente do que se pensava até então. A equipe de geofísicos acredita que as estruturas dos cristais de ferro existentes nessas duas regiões sejam diferentes entre si. No nú

Experimento reproduz condições do núcleo dos planetas

As ondas de compressão são geradas por lasers ultrapotentes. [Imagem: E. Kowaluk/LLE] Fusão sob pressão A princípio não parece nada muito "cósmico": experimentos de compressão com ondas de choque geradas por raios laser sobre uma amostra de estishovita, uma forma extremamente densa de silício, geraram dados inéditos sobre a termodinâmica e a condutividade elétrica de minerais em condições extremas. Contudo, esses dados revelam as propriedades das rochas no interior de grandes exoplanetas e planetas gigantes. Os experimentos de compressão reproduziram condições encontradas no núcleo de super-Terras e outros planetas gigantes e, provavelmente, as condições durante o violento nascimento de planetas semelhantes à Terra. Com isto, os cientistas passam a ter dados experimentais sobre as propriedades dos materiais - elementos químicos e compostos minerais - que determinam os processos de formação e evolução desses planetas. "No interior dos planetas, densidades, pr

Som retarda, acelera e bloqueia a luz

Ilustração artística da manipulação da luz usando microesferas de sílica - o vermelho ilustra a luz lenta, o azul ilustra a luz rápida e o amarelo ilustra o efeito de bloqueio da luz. [Imagem: Gaurav Bahl/Universidade de Illinois] Transparência Induzida pelo Espalhamento de Brillouin Pesquisadores da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, demonstraram experimentalmente pela primeira vez um fenômeno que pode ser usado para retardar, acelerar e bloquear a luz. A demonstração tem enorme importância para o campo da óptica, com um impacto direto nos desenvolvimentos no campo da optoeletrônica e da computação quântica. O fenômeno é chamado de Transparência Induzida pelo Espalhamento de Brillouin (TIEB). O Espalhamento de Brillouin ocorre quando o fóton interage com as moléculas do meio onde a luz se propaga, gerando vibrações mecânicas, essencialmente ondas acústicas quase uniformes. Essas ondas sonoras podem então ser utilizadas para manipular a luz. Vários fenômenos assoc

O longo caminho em espiral para esta sonda da NASA descobrir segredos do sistema solar

A sonda Dawn, da NASA, foi lançada em 2007 e agora está no cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter. Ao longo dos próximos meses, ela se aproximará de Ceres, um planeta-anão que pode ter se formado no início da história do sistema solar. Como uma sonda consegue chegar perto de um planeta-anão? Movendo-se continuamente em espiral, como explica a NASA. A gravidade de Ceres e o propulsor de íons na sonda vão trabalhar juntos para trazer a nave espacial em uma órbita cada vez mais próxima do planeta. Será assim: O Dawn Blog da NASA explica as diferentes fases da órbita (HAMO e LAMO) rotuladas na imagem acima. Primeiro, a sonda vai descer lentamente em espiral até a “órbita de reconhecimento”, a cerca de 4.400 km acima da superfície. Essa descida vai durar um mês. Feito o reconhecimento de Ceres, que deve durar três semanas, a Dawn seguirá em uma espiral mais apertada até a órbita de mapeamento de alta altitude (HAMO), a 1.470 km do planeta-anão. A espaçonave vai orbitar Cer

Enxame de microssondas na atmosfera de Júpiter

As microssondas seriam nanossatélites (cubesats) especialmente adaptados para suportar o ambiente pouco convidativo da atmosfera de Júpiter.[Imagem: John E. Moores et al. - 10.1504/IJSPACESE.2014.066960] Mergulho atmosférico Enviar sondas espaciais a gigantes gasosos como Júpiter e Saturno é um grande desafio porque a sonda é rapidamente destruída conforme mergulha nas altas pressões da atmosfera densa desses planetas. John Moores e seus colegas da Universidade de Iorque, no Canadá, acreditam ter encontrado uma solução. A ideia consiste em enviar um enxame de sondas muito pequenas, cada uma delas dotada de um sensor diferente, e aspergir a frota de microssondas na alta atmosfera do planeta. Moores calcula que cada sonda deverá durar cerca de 15 minutos em queda livre, tempo suficiente para fornecer informações de uma grande parte da atmosfera do planeta, muito mais do que seria possível com uma sonda única, mesmo que mais sofisticada. "Nosso conceito mostra que, para