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Mostrando postagens de janeiro 18, 2015

Depois de 9 anos de voo, sonda da Nasa está prestes a chegar a Plutão

A nave New Horizons, da Nasa, já viajou 4,8 bilhões de km e está quase no fim de sua jornada de 9 anos até Plutão. Neste domingo (25), ela começa a fotografar esse mundo misterioso, inexplorado e gelado atualmente classificado como planeta anão. As primeiras fotos não devem revelar nada além de pontos brilhatntes - a nave ainda está a mais de 160 milhões de km de Plutão. Ma as imagens ajudarão os cientistas a calcular a distância remanescente e manter o robô no caminho certo para um sobrevoo em julho. É a primeira viagem da humanidade até Plutão e os cientistas estão ansiosos para começar a explorar. "New Horizons tem sido uma missão de gratificação adiada em muitos aspectos, e está finalmente acontecendo agora", disse o cientista Hal Weaver, do Laboratório de Física Aplicada da Universidade Johns Hopkins, que participa do projeto. "Vai ser uma corrida pelos próximos sete meses, basicamente, até a linha de chegada", disse nesta sexta-feira (23). "Mal podem

Cientistas descobrem origem do cheiro de chuva

Reprodução do vídeo mostra gotas de água 'borbulhando' (Foto: MIT News/Youngsoo Joung) Pesquisadores registraram como aerossol borbulha de gota de água. Estudo pode ajudar a entender também a dispersão de doenças. Usando câmeras de alta velocidade, cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) identificaram o mecanismo que proporciona o cheiro característico de quando está chovendo, fenômeno que tem o nome científico de petrichor (lê-se "petricor"). Eles filmaram gotas caindo sobre diferentes tipos e solo e viram como este aroma, bem como outros aerossóis, são liberados para o meio ambiente. Os aerossóis são dispersões de micropartículas sólidas ou líquidas dentro de um gás. Os pesquisadores observaram que, quando uma gota de chuva atinge uma superfície porosa, ele prende pequenas bolhas de ar no ponto de contato. Como em uma taça de champanhe, elas sobem e borbulham na superfície da gota. A equipe também foi capaz de prever a quantidade de aero

Conhecendo o Cometa 67P/Churyumov–Gerasimenko

Cometa 67P/C-G a 8 km de distância. Crédito: ESA/Rosetta/MPS para equipe OSIRIS MPS/UPD/LAM/IAA/SSO/INTA/UPM/DASP/IDA A sonda Rosetta está a mostrar que o seu cometa tem uma variedade notável de características à superfície e muitos processos que contribuem para a sua atividade, produzindo um retrato complexo da sua evolução. Numa edição especial da revista Science, são apresentados os resultados iniciais de sete dos 11 instrumentos científicos da Rosetta, com base em medições feitas durante a aproximação e após a chegada ao Cometa 67P/Churyumov–Gerasimenko em Agosto de 2014. A forma familiar do cometa com dois lóbulos tem já muitas das suas características fundamentais medidas: o mais pequeno mede 2,6 x 2,3 x 1,8 km e o maior mede 4,1 x 3,3 x 1,8 km. O volume total do cometa totaliza 21,4 km^3 e o instrumento RSI (Radio Science Instrument) determinou que a sua massa é 10 biliões de toneladas, pelo que a sua densidade ronda os 470 kg/m^3. Ao assumirem uma composição global do

Via Láctea pode ser um gigantesco buraco de minhoca

Os físicos não sabem para onde o túnel galáctico levaria, mas garantem que ele deve ser "estável e navegável". [Imagem: Davide/Paolo Salucci] Sistema de transporte intergaláctico Você acreditaria que a Via Láctea inteira pode ser um gigantesco buraco de minhoca, um "sistema de transporte intergaláctico"? Pois com base nos últimos dados e cálculos dos físicos, nossa galáxia pode, em teoria, ser um enorme buraco de minhoca, um túnel no espaço-tempo capaz de nos levar aos confins do Universo. E, se isso for verdade, a Via Láctea seria um buraco de minhoca "estável e navegável". Esta é a hipótese levantada por uma equipe de físicos indianos, italianos e norte-americanos que, de quebra, tenta estimular seus colegas cientistas a repensar a matéria escura "com mais precisão". "Se combinarmos o mapa da matéria escura na Via Láctea com o modelo mais recente do Big Bang para explicar o Universo, e aventarmos a hipótese da existência de túne

Como a NASA planeja explorar Marte com o HoloLens, da Microsoft

Na demonstração da Microsoft do seu fascinante capacete holográfico, o HoloLens, a empresa mencionou brevemente uma das coisas mais legais que ele já faz: desenvolver software com o Laboratório de Propulsão a Jato (JPL, na sigla original) da NASA que permitirá aos cientistas explorar e trabalhar em Marte remotamente. Na metade do vídeo promocional do HoloLens, a Microsoft mostrou um trecho de um cientista usando o capacete enquanto ele aponta para uma área de interesse na superfície do planeta vermelho. O HoloLens, explica o vídeo, será usado por cientistas da NASA para trabalhar “em” Marte a partir de julho deste ano. Intrigado pela breve menção, fomos atrás da NASA para pedir mais informações e em uma declaração acompanhada de um vídeo, a agência explicou o projeto. Ao longo do último ano, o JPL e a Microsoft vêm trabalhando em um software chamado OnSight que foi projetado para permitir que os cientistas conduzam seus trabalhos mesmo estando aqui na Terra. Usando o HoloLens, cl

Bem-vindo a Ceres, o planeta anão

POR SALVADOR NOGUEIRA 21/01/15 05:53 O ano de 2015 promete ser um dos mais memoráveis da era espacial, e a aventura começa agora, com a exploração de um mundo jamais visitado antes por qualquer espaçonave. A sonda Dawn, da Nasa, está em fase de aproximação final para entrar em órbita ao redor de Ceres, o planeta anão, e começou a enviar imagens de seu alvo. As fotografias que chegam já têm resolução similar (ligeiramente inferiores) às que podem ser obtidas com o Telescópio Espacial Hubble e dão uma noção do máximo que conseguimos enxergar deste pequeno mundo até o momento. Ceres é o maior dos objetos no cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter. Com apenas 950 km de diâmetro, ele é aproximadamente esférico, o que motivou a União Astronômica Internacional a reclassificá-lo em 2006 como planeta anão (assim como Plutão, que também será visitado pela primeira vez por uma espaçonave neste ano). A essa altura, a Dawn está a cerca de 380 mil quilômetros de seu destino — aproxi

Nasa derruba transmissão do espaço após Óvni surgir

Agência Espacial Americana não explicou o que houve após conexão cair no momento em que objeto tornou-se visível A Nasa teria derrubado uma transmissão em tempo real da Estação Espacial Internacional, no dia 15 de janeiro, após um Óvni (Objeto Voador Não Identificado) aparecer na tela. Segundo o site “Inquisitr”, o video foi capturado por uma câmera montada do lado de fora da estação e transmitido em streaming pela internet, em um experimento para produzir imagens em alta definição do espaço. Após o corte súbito das imagens, a Agência Espacial Americana, como de costume, não explicou o que causou o suposto problema com o vídeo nem mencionou o Óvni. Veja abaixo o momento em que o objeto misterioso surge no vídeo: FONTE: http://noticias.band.uol.com.br/

Histórico: Bramon calcula orbita e localiza meteorito no interior de São Paulo

Um grupo de pesquisadores acaba de realizar um feito inédito no Brasil. A partir de relatos de testemunhas e de uma imagem de radar meteorológico, cientistas brasileiros calcularam a orbita de um meteoro e localizaram a rocha no lugar previsto. Na tarde de 09 de janeiro 2015, uma grande bola de fogo vinda do espaço foi vista cruzando o céu de diversas cidades do Estado de São Paulo. Logo em seguida, um violento estrondo provocado pela onda de choque também foi ouvido por centenas de pessoas, sem que soubessem exatamente do que se tratava. A explosão deixou uma espécie de rastro de fumaça, que se manteve visível por vários minutos sobre algumas regiões do interior paulista. Primeiros Relatos Neste dia, a BRAMON, Rede Brasileira de Observadores de Meteoros e o Apolo11.com receberam diversos relatos sobre a bola de fogo, mas como sempre acontece nestas ocasiões, as informações eram bastante confusas e contraditórias, mas pelas descrições, não havia dúvida de que se tratava da ent

Este vídeo dá uma ideia do tamanho assustador do Universo

Elon Musk tweetou que “o universo é um muito, muito grande” e colocou junto com este vídeo Ultra-HD. Ele mostra a câmera aproximando e dando uma panorâmica sobre a impressionante imagem de 69.536 x 22.230 pixels (1,5 bilhão de pixels!) e 4,3GB da galáxia de Andromeda recentemente publicada pela NASA. De fato, o Universo é um lugar admiravelmente enorme. FONTE: http://gizmodo.uol.com.br/

Nova superfície é tão hidrofóbica que faz a água saltar como mágica

Cientistas da Universidade de Rochester (EUA) criaram uma superfície de metal tão hidrofóbica que a água salta sobre ela como se fosse repelida por um campo de força. Em vez de revestimentos químicos, os pesquisadores usaram lasers para gravar uma nanoestrutura no próprio metal. Com isso, ele não se desgasta como os métodos atuais (e menos eficazes). O estudo diz que os metais – platina, titânio e bronze – passaram por uma “técnica a laser potente e precisa, que cria um padrão intrincado de micro e nanoestruturas para dar aos metais suas novas propriedades”. De acordo com Chunlei Guo, professor de ótica na Universidade de Rochester (EUA), o efeito é surpreendente: O material repele a água tão fortemente que ela salta para fora. Em seguida, ela pousa na superfície de novo, é empurrada novamente, e então só desliza para fora da superfície. Além disso, “as estruturas criadas pelo laser nos metais são intrinsecamente parte da superfície do material, então elas não vão desapare

As cinco missões espaciais mais ousadas

A aterrissagem da sonda Philae em um cometa que voava a uma velocidade de 135 mil km/h, no fim do ano passado, foi celebrada como o início de um novo capítulo na exploração espacial. Ainda vamos ter de esperar muitos anos para conhecer tudo o que o instrumento está descobrindo, mas enquanto isso muitos astrônomos já estão se perguntando: qual será nossa próxima façanha? Reunimos aqui as cinco missões mais inusitadas que as agências espaciais já estão sonhando em lançar. Flutuando pelas nuvens de Vênus Várias sondas já registraram imagens da superfície de Vênus Vênus é normalmente descrito como o irmão gêmeo malvado da Terra – ele tem o mesmo tamanho que o nosso planeta, mas possui uma atmosfera tóxica que faz chover ácido sobre sua superfície. Mesmo assim, o cientista Geoffrey Landis e uma equipe da Nasa vêm investigando a possibilidade de mandar astronautas para a órbita de Vênus, de onde operariam robôs no solo por controle remoto. A visão de Landis não para por aqui: el

Vídeos feitos por moradores da região do Vale do Paraíba geram discussões sobre Ovnis

Seis moradores da região fizeram os registros nos últimos dias Ao menos seis moradores do Vale do Paraíba fizeram vídeos e fotos sobre supostos Ovnis (Objeto Voador não Identificado), que apareceram na região nos últimos dias. Os registros começaram a ser feitos na quarta-feira (14), em São Bento do Sapucaí e em seguida, em Taubaté e São José dos Campos. O morador de São José dos Campos, Helinton Vinicius, foi visitar sua mãe em São Bento do Sapucaí, na última quarta-feira (14/01/15), e avistou o objeto no céu. "Por volta de 22h30 eu sai para confirmar se o portão estava fechado e percebi uma luz muito intensa e baixa, no início achei que fosse alguém com lanterna em um morro que tem próximo ao centro. De repente relampejou e percebi que não era no pasto. Corri peguei a câmera e comecei a filmar", conta. "Fiz várias fotos e vídeos e quando retornei para São José, todo mundo estava falando das luzes. Resolvi olhar e parecia ser o mesmo que tinha visto lá. Esse obje

Cientistas apontam dois novos planetas no Sistema Solar

Concepção artística de um dos dois possíveis novos planetas (NASA/VEJA) Pesquisadores afirmam que pelo menos dois objetos maiores do que a Terra devem existir em locais longínquos, depois de Plutão. Descoberta ainda precisa ser comprovada Nosso Sistema Solar pode comportar mais planetas do que os oito que conhecemos atualmente. Os possíveis novos mundos não foram observados diretamente, mas determinados por meio de cálculos, e sua comprovação pode mudar do que sabemos sobre os arredores da Terra. A pesquisa, realizada por cientistas da Universidade Complutense de Madrid e da Universidade de Cambridge, foi publicada em duas etapas no periódico Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, em setembro de 2014 e janeiro deste ano. De acordo com ela, pelo menos dois planetas ainda não identificados devem existir para explicar o comportamento dos objetos transnetunianos, aqueles que orbitam o Sol além de Netuno. Segundo a teoria mais aceita atualmente, as órbitas desses objeto

Misteriosa explosão de ondas de rádio cósmicas é flagrada em tempo real pela primeira vez

Uma enorme e curta explosão de ondas de rádio rasgando o espaço foi capturada em tempo real pela primeira vez na história – e ela poderá ajudar os cientistas a entenderem de onde essas misteriosas explosões cósmicas vêm. Até agora, só conhecíamos esse fenômeno de dados históricos. Uma equipe de cientistas da Universidade de Swinburne, em Melbourne, Austrália, identificou a primeira explosão rápida de rádio, às vezes chamada de blitzar, na hora em que ela acontecia. Essas explosões duram cerca de um milissegundo e liberam energia equivalente à que o Sol produz em um milhão de anos. Wow! Origem misteriosa A origem da blitzar é um mistério, mas o que quer que a cause “deve ser gigantesco, cataclísmico e [estar] a pelo menos 5,5 bilhões de anos-luz,” de acordo com a pesquisadora Emily Petroff em entrevista à New Scientist. Ela poderia ser uma labareda de uma estrela de nêutrons magnetizada gigante, ou algo totalmente diferente. Embora nove blitzars já tenham sido captadas desde qu

Este é o plano do bilionário Elon Musk para criar uma internet espacial

Elon Musk não sonha pequeno. Ele comanda a SpaceX, com foguetes que voltam à base para serem reutilizados; e é a mente por trás do Hyperloop, que pode ser o futuro do transporte. Sua ideia mais recente – cobrir a Terra e Marte em internet – é ainda mais ousada. Rumores já diziam que Elon Musk usaria a SpaceX para colocar em órbita uma constelação de satélites para fornecer internet. Ele mesmo confirmou que está pensando nisso, e uma reportagem da BusinessWeek tem mais pormenores. Alguns são esperados; outros, nem tanto. Musk usará cerca de 700 pequenos satélites para fornecer cobertura global de internet. Ao usar satélites menores localizados mais perto da Terra, o bilionário acredita que pode colocar o sistema em órbita a custos reduzidos. Além disso, a menor distância em relação à Terra diminuiria a latência, e proporcionaria uma velocidade maior do que existe atualmente em internet via satélite. Na verdade, de acordo com a BusinessWeek, Musk não planeja apenas conectar o t

Uma olhada noutros planetas

Três dos quatro planetas conhecidos em torno da estrela HR 8799, visualizados pela nova câmera (Crédito: GPI) POR SALVADOR NOGUEIRA 13/01/15 05:59 Astrônomos estão empolgados com os primeiros resultados de uma câmera projetada para observar diretamente planetas fora do Sistema Solar. Algumas imagens mais intrigantes foram divulgadas durante a reunião da Sociedade Astronômica Americana, que aconteceu na semana passada em Seattle, nos Estados Unidos. A câmera, chamada GPI (Gemini Planet Imager), completou seu primeiro ano de operações (no qual metade do tempo foi para a calibração do instrumento) e já disse a que veio. Um dos resultados mais interessantes apresentados por Marshall Perrin, do Space Telescope Science Institute, corresponde aos planetas descobertos em torno da estrela HR 8799. São quatro gigantes gasosos, como Júpiter, em torno de uma estrela jovem, com “apenas” 30 milhões de anos. (Nosso Sol, em comparação, tem 4,6 bilhões de anos.) Dos quatro, a imagem da GPI

Começa a busca por mundos habitados

Concepção artística de planeta ao redor de estrela anã vermelha, como o recém-descoberto (Crédito: PHL/UPR) POR SALVADOR NOGUEIRA 19/01/15 05:56 Uma descoberta épica acaba de ser feita pela missão K2, a segunda fase de operações do satélite Kepler, da Nasa. Seria apenas mais um planeta potencialmente similar à Terra, como tantos que já foram anunciados nos últimos anos, não fosse por um detalhe: ele é o primeiro a ser encontrado que permitirá a busca efetiva por sinais de vida em sua atmosfera. Você pode se perguntar: mas por que os outros não permitiam isso? Qual o problema com os oito mundos recentemente anunciados, ou o Kepler-186f, que fez manchetes em 2014? Em essência, esses planetas estavam distantes demais para permitir o posterior estudo de suas atmosferas. Esse não é o caso do planeta que recebeu a designação EPIC 201367065 d. Ele tem um diâmetro cerca de 50% maior que o da Terra e completa uma volta em torno de sua estrela-mãe a cada 44,6 dias terrestres. Os dados