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NASA estuda vento-bots para estudar Júpiter


Ilustração artística de um vento-bot colhendo dados sobre os céus de Júpiter.[Imagem: NASA/JPL-Caltech]

Vento-bots

Não parece ser possível pousar em planetas gigantes gasosos, como Júpiter ou Saturno - seria mais correto falar em afundar neles.

Mas isso não diminui a ansiedade por estudar o que ocorre nessas atmosferas extremas.

Uma das soluções anunciadas pela NASA, ainda sem data para lançamento, consiste no uso de balões robotizados, que poderão flutuar acima das nuvens de Júpiter, na parte menos agressiva daquele ambiente planetário.

Levadas pelo vento, essas sondas robóticas flutuantes - os engenheiros da NASA as chamam de vento-bots - poderiam estudar largas extensões do planeta a um custo bem mais baixo do que um robô como o Curiosity, que está estudando Marte.

Mergulho fatal

A ideia não é exatamente nova, uma vez que, em 1995, a sonda Galileo lançou uma sonda atmosférica em Júpiter, que desceu de pára-quedas. Mas ela sobreviveu apenas uma hora, antes de ser destruída pelo calor e pressão descomunais da atmosfera do planeta.

Daí a ideia de enviar balões, que poderão ficar a altitudes mais seguras. Esses balões poderão ser deixados ao sabor dos ventos, serem dirigíveis, com rotores próprios, ou usarem outros artifícios copiados da natureza.

"Uma semente de dente-de-leão é excelente em ficar suspensa no ar. Ela gira conforme cai, criando sustentação, o que permite que ela flutue por um longo tempo, levada pelo vento. Nós iremos explorar esse efeito no projeto dos nossos vento-bots," disse Adrian Stoica, líder da equipe que desenvolverá o conceito - Stoica também já convenceu a NASA a investir em estudos sobre veículos transformers para exploração espacial.

Energia da turbulência

Se os vento-bots ficarão no ar por muito tempo, eles precisarão de energia - e a energia solar não é uma opção em Júpiter porque ela poderá ficar longos períodos no lado noturno do planeta.

As propostas incluem gerar eletricidade explorando os próprios ventos, além de variações da temperatura ambiente e até mesmo os campos magnéticos de Júpiter. Isso exigirá um balão com faces, já que um desenho esférico ou cilíndrico dificultaria o aproveitamento da turbulência dos ventos.

A equipe está dando os primeiros passos caracterizando os ventos entre as nuvens do planeta para entender onde seria melhor soltar os balões robóticos e determinar os detalhes técnicos de seu projeto.

"Há muitas coisas que ainda não sabemos," disse Stoica. "Por exemplo, um vento-bot deverá ter 10 ou 100 metros de diâmetro? Quanta sustentação precisaremos extrair dos ventos para manter o vento-bot estável?"

Para responder a essas e muitas outras perguntas, a equipe está começando a desenvolver um protótipo do balão robótico. A prioridade inicial dos estudos recairá sobre o aproveitamento da turbulência ao redor do robô, tanto para gerar energia, como para dirigi-lo adequadamente.

FONTE: SITE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

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