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Mostrando postagens de novembro 30, 2014

Nova nave da NASA relembra tempos da Apolo

O voo inaugural da nave Órion teve um sabor de revival, de retorno aos "bons tempos". [Imagem: NASA] Bons tempos espaciais A NASA afirmou ter dado um passo rumo à exploração de Marte ao colocar em órbita pela primeira vez sua cápsula Órion, uma versão modernizada das naves da missão Apolo. A nave em formato de cone tem 3,3 metros de altura e 5 metros de diâmetro, e pode acomodar até seis astronautas por 21 dias. Ao contrário dos ônibus espaciais, da nave não-tripulada X-37B e mesmo de uma futura versão da nave experimental europeia IXV, que pousam em aeroportos, a Órion reviveu as imagens históricas dos anos 1960 com seus pára-quedas gigantescos levando-a a um desajeitado mergulho no Oceano Pacífico. "Nós tivemos algumas pessoas da Apolo que nos ajudaram," confessou Jeff Angermeier, gerente de recuperação da missão. "Nós pedimos sua orientação sobre como eles fizeram as coisas durante a [missão] Apolo, e um cavalheiro esteve conosco nos treinamentos

Salyut 1

Salyut 1 (DOS 1) foi a primeira estação espacial Salyut, e a primeira estação espacial feita pelo homem. Foi lançada em 19 de Abril de 1971. Sua primeira tripulação foi lançada na Soyuz 10, mas não foi capaz de embarcar devido a uma falha no mecanismo de aterrissagem; sua segunda tripulação foi lançada na Soyuz 11 e ficou à bordo por 23 dias produtivos. Infelizmente, um válvula equalizadora de pressão da Soyuz 11 abriu prematuramente na reentrada, matando todos os três integrantes da tripulação. A Salyut 1 reentrou na atmosfera terrestre em 11 de Outubro de 1971. Especificações Comprimento - 15.8 m Diâmetro Máximo - 4.15 m Volume Habitável - 90 m³ Peso no Lançamento - 18 900 kg Veículo de Lançamento - Proton (três estágios) Distancia entre painéis solares - cerca de 10 m Área de painéis solares - 28 m² Número de painéis solares - 4 Transportador de recarga - Salyut tipo-1 Soyuz Número de portos de aterrissagem - 1 Total de missões tripuladas - 2 Total de missões tripula

Ciência é incapaz de explicar a natureza da realidade

Entrevista concedida pelo filósofo norte-americano Jim Holg ao jornalista Jorge Pontual, para o programa Milênio, da Globo News. Washington Square, Grenwich Village, Nova Iorque, num dia glorioso de outono. Muita atividade, ruído, cacofonia, músicos tocam para as pessoas na praça, em torno da fonte, turistas admiram os nativos, num hotel aqui da esquina, “the Mamas & the Papas” num dia como esse compuseram “California Dreamin”. Um caos de movimento, exuberância, cores, cheiros, barulhos exóticos, a plenitude do ser. Essa gente toda curte o momento sem se preocupar com o mistério da existência. “Por que existe algo ao invés de nada?” Eu estou lendo o livro “Por que o Mundo Existe? Uma História de Detetive Existencial” do filósofo Jim Holt, que mora aqui perto, e ele vem encontrar o Milênio pra conversar sobre essa pergunta que atravessa a história do pensamento. Como explicar o mistério da existência? Jorge Pontual — Eu adorei seu livro. Eu li duas vezes, mas não significa que

Documentos revelam que NSA interceptava e-mails de operadoras de telefonia

Quando as coisas pareciam estar acalmando, Edward Snowden voltou à carga. Em uma nova onda de revelações sobre o esquema de espionagem da NSA, o ex-analista da NSA revelou agora que a agência vinha interceptando e-mails da Groupe Speciale Mobile Association (GSMA), uma organização internacional voltada para o desenvolvimento de tecnologias celulares e compartilhamento de informações entre as fabricantes e outras empresas interessadas, como redes sociais e prestadoras de serviços. Meio desconhecida do grande público, a GSMA possui diversos grupos de trabalho que se conectam online, o que a ajudou a se tornar uma instituição bastante interessante para as operadoras de telefonia, que ficam sabendo de forma antecipada sobre as novidades do mundo mobile. E eram elas o principal ponto de interesse da NSA, que desejava manter uma vigilância constante para se antecipar às inovações desse mercado e poder continuar interceptando os dados necessários para sua operação. O grande intuito, aqui,

Novo livro fala da ligação da CIA com os UFOs

The FBI CIA UFO Connection, novo livro de Bruce Maccabee Obra do conhecido pesquisador Bruce Maccabee, livro esmiúça envolvimento da agência, e também do FBI, com a questão ufológica Bruce Maccabee, veterano pesquisador e um dos mais sérios ufólogos do mundo, acaba de lançar o livro A Conexão do FBI e da CIA com os UFOs (The FBI CIA UFO Connection, Richard Dolan Press, 2014). Tendo por diversas vezes trabalhado ao lado de agentes norte-americanos, ligados principalmente à Agência Central de Inteligência (CIA), Maccabee faz o que muitos tentam, no meio ufológico: apresentar fatos e argumentos comprovados, demonstrando cabalmente o envolvimento da agência com os UFOs. Tudo começou com a investigação que Maccabee realizou a respeito do caso das Luzes de Kaikoura, ocorrido na Nova Zelândia em 30 de dezembro de 1978. Um avião, ocupado por uma equipe de TV, produziu uma das mais extraordinárias filmagens de UFOs de todos os tempos, e Maccabee atestou que não havia qualquer evidência de

Cientistas alertam para asteroides e dizem que Terra está na 'linha de tiro'

Cientistas alertam para catástrofe global em caso de colisão (Foto: Thinkstock) Grupo de mais de 100 especialistas faz evento em Londres para pedir desenvolvimento de sistema de monitoramento e destruição de corpos celestes. Um grupo de mais de 100 cientistas, astronautas e líderes empresariais pede às autoridades o desenvolvimento de um sistema de monitoramento e destruição de asteroides que coloquem em risco a vida no planeta Terra. Reunidos em um evento no Museu de Ciência de Londres para lançar o Dia do Asteroide, a ser celebrado a partir de 2015, os cientistas alertaram para o "catastrófico" risco de um impacto. "Há um milhão de asteroides no sistema solar que têm o potencial de atingir a Terra e destruir uma cidade inteira. Até agora, localizamos menos de 10 mil - somente 1% - deles. Mas temos tecnologia para mudar esta situação", declarou Martin Rees, professor emérito de Cosmologia e Astrofísica da Universidade de Cambridge. Ao lado de nomes como o g

Nave espacial Vostok I

Vostok I (russo:Восток-I - Leste I ou Oriente I) foi a primeira missão do programa espacial soviético Vostok e a primeira missão espacial tripulada da História. A espaçonave foi lançada do Cosmódromo de Baikonur em 12 de abril de 1961, levando Yuri Gagarin, um cosmonauta e piloto da Força Aérea Soviética, ao espaço. O voo marcou a primeira vez que um ser humano foi ao espaço exterior e o primeiro voo orbital de uma nave tripulada. Ele consistiu de uma única órbita em torno da Terra, com a duração de 1h 48min entre o lançamento e o pouso. Como planejado, após a reentrada Gagarin pousou separadamente da Vostok, sendo ejetado da espaçonave à cerca de 7000 m de altitude, descendo de pára-quedas na província de Saratov, Rússia. A Vostok I foi projetada e construída por Sergei Korolev, cientista-chefe da Roskosmos, a agência espacial soviética, sob a supervisão de Kerim Kerimov, general e um dos fundadores do programa espacial.1 Devido ao segredo mantido na época pela União Soviética s

Mineral mais abundante da Terra é finalmente batizado

A amostra de bridgmanita foi encontrada em um meteorito chamado Tenham, que caiu na Austrália em 1879. [Imagem: Oliver Tschauner et al. - 10.1126/science.1259369] Bridgmanita Aquele que é presumidamente o mineral mais abundante da Terra pode finalmente ser batizado. O nome é bridgmanita, em homenagem a Percy Bridgman, um físico norte-americano considerado o pai dos experimentos de alta pressão, que permitem sintetizar diamantes e outros minerais que não ocorrem naturalmente. Para dar nome a um novo mineral, a Associação Mineralógica Internacional exige algo bastante óbvio: uma amostra do mineral, que possa comprovar que ele realmente existe. Ocorre que a agora reconhecida bridgmanita é um mineral que se acredita compor o manto terrestre, uma camada viscosa entre a crosta e o núcleo do planeta. Assim, devido às altas pressões e temperaturas do seu "habitat natural", o mineral, só previsto teoricamente, deve ser extremamente raro na superfície - se é que ele existe a

Ultrassom agora também para ossos e metais

Em vez de bloquear as ondas, o metamaterial anula as características acústicas de materiais densos, como ossos e metais. [Imagem: Yun Jing] Uso terapêutico Pesquisadores desenvolveram uma técnica que permite que o ultrassom penetre nos ossos e até em metais. Isto deverá não apenas melhorar os exames atuais, mas também permitir o uso da técnica de forma terapêutica, por exemplo, para aplicar energia e "queimar" tumores cerebrais ou no interior dos ossos. Fora da área médica, exames de ultrassom poderão ser utilizados para avaliação não-destrutiva de materiais e equipamentos, como a fadiga em peças de aviões. Chen Shen e seus colegas da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, construíram metamateriais especiais que anulam a distorção causada pelas camadas de aberração, os materiais mais densos que deturpam os ultrassons e impedem sua reflexão para a geração das imagens. Ultrassom para metais e ossos A ultrassonografia funciona emitindo ondas acústi

Ele voltou: saiu o primeiro trailer do Exterminador do Futuro – Gênesis

A Paramount Pictures liberou o primeiro trailer completo de O Exterminador do Futuro – Gênesis, e podemos nos preparar para um filme cheio de explosões, viagens no tempo, robôs e, claro, Arnold Schwarzenegger. O trailer não faz aquele joguinho de mistério e mostra bastante do que vai acontecer no filme. Aparentemente, a humanidade teve algum problema com as viagens no tempo ou então o filme se passa em outro universo, já que o T-800 está… velho. Além disso, a Sarah Connor é a jovem Emilia Clarke (a Daenerys de Game of Thrones), e parece que todo o trabalho sujo acabou sobrando para ela. Em resumo: Schwarzenegger está de volta como O Exterminador do Futuro, então a empolgação dos fãs oldschool já pode começar. FONTE: http://gizmodo.uol.com.br/

Estrelas do Universo estão diminuindo; entenda por quê

O Universo está com uma quantidade menor de estrelas do que o previsto e, segundo cientistas, a culpa pode ser das luzes emitidas pelos berçários de estrelas. Os astrônomos descobriram uma galáxia, a cerca de 8 bilhões de anos-luz de distância na constelação de Ursa Maior, que produz estrelas 100 vezes mais rápido do que a Via Láctea e pode estar roubando ingredientes necessários para a produção de novas estrelas. O estudo, publicado na revista científica Nature, foi realizado com o auxílio do telescópio espacial Hubble. Analisar essa galáxia poderá ajudar os pesquisadores a entender o que controla a rapidez com que as estrelas se formam e por que o número de estrelas no espaço é menor do que o esperado. "Sabemos há cerca de 10/15 anos que não há tantas estrelas no Universo como esperamos", afirma James Geach, da Universidade de Hertfordshire, na Inglaterra, e um dos autores do estudo. Geach e outros astrônomos constaram que uma luz intensa era emitida por muitos be

Papel regravável usa luz em vez de tinta

O "papel" de escrever por enquanto é de plástico, mas a equipe já está trabalhando em uma versão mais barata.[Imagem: Yin Lab/UC Riverside] Escrita com luz Borrachas apagam razoavelmente o que você tenha escrito sobre uma folha de papel, mas ninguém costuma apagar tudo o que foi escrito ou impresso para utilizar novamente o mesmo papel para outra finalidade. Wenshou Wang e seus colegas da Universidade da Califórnia estão tentando evitar esse gesto tão comum de imprimir, ler e jogar as folhas de papel usadas no lixo. Wang criou uma tecnologia que permite que a mesma folha seja reescrita ou reimpressa diversas vezes. E ele fez isso com base em um princípio inusitado: em vez de usar tinta para imprimir ou escrever, usa-se luz. A técnica baseia-se na propriedade de mudança de cores de produtos químicos comerciais chamados corantes redox. O corante forma a camada de escrita ou impressão do papel. A impressão é feita com luz ultravioleta para embranquecer o corante, co

Rússia e Japão projetam vidro metálico

Um grupo de cientistas russos e nipônicos está projetando o “material do futuro”, ou seja, o vidro metálico (metallic glass), chamado ainda de metal amorfo que, devido às suas caraterísticas peculiares, se designa também de “material de nova geração”. Trata-se de um material homogêneo amorfo, baseado em ligas metálicas sem estrutura cristalina. Tais materiais não têm nada a ver com o vidro tradicional transparente. O nome foi dado por analogia com o vidro que também não possui estrutura cristalina. O vidro metálico foi inventado em meados do século passado, mas o boom de investigações se iniciou no limiar dos séculos XX e XXI nos EUA, URSS, Europa, Japão e China. O interesse nessa área se deve a um amplo espetro de suas caraterísticas. O vidro metálico é muito mais resistente do que os materiais tradicionais, se destacando ainda por uma elevada resistência corrosiva – não se oxida sob ação ambiental. Além disso, o material possui um baixo patamar de desgaste. O vidro metálico se u

Cápsula Orion

A nave espacial Orion, da NASA, é uma das mais avançadas já construídas. Ela está prevista para decolar nesta manhã do Centro Espacial Kennedy, em Cabo Canaveral, Flórida. Se o teste for bem sucedido, poderíamos ver a nave em breve levando astronautas à Lua, Marte e além. … o voo de testes não-tripulado irá levá-lo a 6.000 km acima da Terra em uma missão de 4,5 horas para testar muitos dos sistemas necessários para as futuras missões humanas no espaço profundo. Depois de duas órbitas, a Orion irá reentrar na atmosfera da Terra a cerca de 30.000 km/h, atingindo temperaturas perto de 2.200°C antes que seu sistema de paraquedas seja ativado, desacelerando a cápsula para que ela caia no Oceano Pacífico. Oficialmente chamada de Orion MPCV (Veículo Tripulado Multiuso), esta cápsula é especificamente construída para viajar até a Lua, Marte, ou mesmo para o espaço profundo – ou seja, muito além da órbita terrestre baixa – e depois voltar para a Terra em segurança. A NASA planeja usar uma

Satélite Swift comemora 10 anos

No tipo mais comum de explosão de raios-gama, uma estrela maciça e moribunda forma um buraco negro (esquerda), que liberta um jato de partículas para o espaço. A radiação por todo o espectro electromagnético surge do gás quente perto do buraco negro, de colisões com o jacto, e pela interação do jacto com os seus arredores. Crédito: Centro de Voo Espacial Goddard da NASA Durante a última década, o observatório espacial Swift da NASA tem provado ser uma das missões astrofísicas mais versáteis de sempre. Continua a ser o único satélite capaz de localizar com precisão explosões de raios-gama - as explosões mais poderosas do Universo - e de monitorizá-las através de uma ampla gama de comprimentos de onda antes de desaparecerem de vista. "Swift" (português para "rápido", "veloz" ou "repentino") não é apenas um nome - é um recurso básico, uma parte do ADN do observatório. Os GRBs (gamma-ray bursts, em inglês) geralmente duram menos de um minuto e

Nature abre todos os seus artigos para visualização gratuita

A Nature, uma das publicações científicas mais tradicionais, com artigos que datam de 1869 (ano da sua fundação) atualmente em 48 revistas derivadas, como Nature Genetics e Nature Medicine, anunciou a abertura do seu conteúdo para visualização gratuita . Mas há uns asteriscos importantes nessa iniciativa. Segundo a Macmillan Science and Education, a editora que publica a Nature, os artigos científicos poderão ser visualizados em uma plataforma de software chamada ReadCube , similar ao iTunes, que exibe versões somente para leitura dos PDFs dos artigos. Em outras palavras, por ali não é possível imprimir ou mesmo copiar o conteúdo. Por outro lado, a plataforma permite anotações e incentiva o compartilhamento dos comentários feitos por colegas da área, além de poder ser baixado para consulta local, offline, usando o software da ReadCube. O formato lembra um pouco a abertura do acervo fotográfico do GettyImages – nesse caso, o uso gratuito das fotos está condicionado à adoção de um

Estamos ficando sem o combustível nuclear que viabiliza as viagens espaciais

O módulo da Rosetta durou apenas 60 horas em um cometa antes de parar nas sombras de um pico, onde os painéis solares não conseguem gerar energia para o veículo. Por que ele não tem uma fonte de energia mais confiável, como uma bateria nuclear como a que serviu por décadas, sem falhas, a Voyager? É uma pergunta simples com uma resposta fascinante, uma que começa na Guerra Fria e termina com o futuro da exploração espacial. Quando se fala em viagens espaciais, o plutônio-238 é o combustível perfeito: dura bastante e, como explicarei a seguir, é relativamente seguro. Sem ele, não temos muitas chances de ir além de Marte, já que depois disso fica muito escuro para confiar em painéis solares, a fonte de energia alternativa mais comum no espaço. Mas o mundo está ficando rapidamente sem plutônio-238. Motivo? Porque nós paramos de fabricar armas nucleares. As origens na Guerra Fria O plutônio-238, veja você, é um subproduto da fabricação do plutônio-239, mais conhecido como ingrediente