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Agora você pode ter acesso a todas as palestras de Richard Feynman



As palestras do físico ganhador do Nobel Richard Feynman são legendárias. Existem filmagens dessas conferências, mas elas também estão no The Feynman Lectures, uma coleção de três volumes que provavelmente são os livros de física mais populares já escritos. E agora você pode acessá-los online e de graça.

A edição online dos Feynman Lectures on Physics está disponível em HTML 5 graças a uma colaboração entre a Caltech (onde Feynman deu as palestras pela primeira vez, no começo da década de 1960) e o site de Feynman. A edição online contém “uma cópia em alta qualidade e atualizada das legendárias palestras de Feynman” e foi projetada para ser lida em aparelhos de qualquer tamanho ou forma; você pode dar zoom no texto, nas imagens e nas equações sem ter problemas de visualização.


Quem foi Richard Feynman?
Nasceu em Nova Iorque e cresceu em Far Rockaway. Desde criança demonstrava facilidade com ciências e matemática. Cursou física no Instituto de Tecnologia de Massachusetts onde, graças a John Clarke Slater, Julius Adams Stratton e Philip McCord Morse, além de outros professores, era devidamente conceituado.

Na graduação, em colaboração com Manuel Sandoval Vallarta, publicou um artigo sobre os raios cósmicos. Outro artigo foi publicado no mesmo ano, creditado somente a Feynman, versando sobre forças moleculares.

Adicionalmente a seus trabalhos sobre física teórica, Feynman foi pioneiro na área de computação quântica, introduzindo o conceito de nanotecnologia, no encontro anual da Sociedade Americana de Física, em 29 de dezembro de 1959, em sua palestra sobre o controle e manipulação da matéria em escala atômica. Defendeu a hipótese de que não existe qualquer obstáculo teórico à construção de pequenos dispositivos compostos por elementos muito pequenos, no limite atômico, nem mesmo o princípio da incerteza.

Pós graduado no Instituto de Estudos Avançados de Princeton, do qual participou Albert Einstein. Lá, fica sob a supervisão de John Archibald Wheeler, com o qual cria uma teoria de eletrodinâmica clássica equivalente às equações de Maxwell. No seu trabalho, desenvolve a eletrodinâmica quântica, onde utiliza o método da integral de caminho. Participa também do projeto Manhattan.

Torna-se professor da Universidade de Cornell e em seguida do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), onde atuou como professor por 35 anos e ministrou 34 cursos, sendo 25 deles cursos de pós graduação avançados, os demais cursos eram, basicamente, introdutórios de pós graduação, salvo o curso de iniciação à física ministrado para alunos dos 1° e 2° anos durante os anos de 1961-1962 e 1962-1963, cursos que originaram uma de suas mais conceituadas obras, o Feynman Lectures on Physics publicado originalmente em 1963. Dois anos depois, em 1965, Feynman recebeu o Nobel de Física por seu trabalho na eletrodinâmica quântica. Além disso, concebeu a ideia de computação quântica e chefiou a polêmica comissão que investigara o acidente do ônibus espacial Challenger, ocorrida em 28 de janeiro de 1986.


Contribuições à Física
A maior contribuição de Feynman à Física foi o desenvolvimento da eletrodinâmica quântica, a qual foi desenvolvida paralelamente por Julian Schwinger e Sin-Itiro Tomonaga. Nela, utiliza o método da integral de caminho.

Na década de 1950, Feynman trabalha na teoria das interações fracas, e nos anos 1960, ele trabalhou na teoria das interações fortes.

Também trabalhou na superfluidez do hélio líquido.


Experiência no Brasil
No começo da década de 50, Feynman se interessa pela América do Sul e acaba indo lecionar como convidado de Jayme Tiomno no Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas no Rio. Entre 1951 e 1952, Feynman passa vários meses no Brasil e sua estada é relatada no capítulo "O americano, outra vez!" do seu Livro “O senhor está brincando, Sr. Feynman!”. Entre outros assuntos ele descreve sua divertida experiência com o povo brasileiro, com a língua portuguesa e com a música (percussão e samba). No final do capítulo ele se utiliza da experiência que teve com seus alunos e suas falhas durante o aprendizado para fazer uma crítica ao método de aprendizado por meio da memorização mecânica em vez de usar o raciocínio.


Está tudo aqui. Divirta-se.

FONTE: http://gizmodo.uol.com.br/

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