Pular para o conteúdo principal

Cientistas descobrem como ouvir conversas usando um saco de batata frita



Cientistas do MIT descobriram que as pequenas vibrações em objetos comuns – como um saco de batata frita, um copo d’água ou até mesmo uma planta – podem ser reconstituídas como som. Tudo o que precisamos é de uma câmera e de um algoritmo.

Ondas sonoras são apenas perturbações no ar. Quando o som atinge algo leve e delicado como um saco de batata frita, o objeto vibra levemente. Mas, claro, as plantas da sua casa (e seus sacos de batata frita) não tremem visivelmente quando você está conversando, por exemplo.

Para capturar esses movimentos pequenos – de até um décimo de micrômetro – a equipe monitorou a cor de pixels individuais ao longo do tempo usando uma câmera. Um comunicado à imprensa do MIT explica como funciona:

Suponha, por exemplo, que uma imagem tem uma fronteira clara entre duas regiões: tudo em um dos lados é azul; tudo no outro lado é vermelho. Mas no limite em si, o sensor da câmera recebe a luz vermelha e azul, e então faz uma média para gerar a cor roxa. Se, ao longo das sucessivas imagens do vídeo, a região azul invadir a região vermelha – mesmo que seja na largura de um pixel – a cor roxa ficará ligeiramente mais azul.

A equipe começou usando câmeras de alta velocidade – que gravam entre 2.000 e 6.000 quadros por segundo – e um vidro à prova de som. Neste caso, a câmera grava mais rápido do que a frequência do som audível. Como você pode ouvir no vídeo acima, é possível entender a fala recuperada das vibrações de uma planta.



E a parte mais legal é que a equipe conseguiu extrair o som de câmeras comuns, que gravam a 60 quadros por segundo, modificando um pouco a técnica. O sensor da câmera captura imagens por varredura na horizontal, de modo que certas partes da imagem são gravados um pouco depois das outras.

Por causa desse efeito “rolling shutter”, a equipe consegue reconstituir áudio até mesmo de um vídeo gravado a uma taxa mais lenta do que a frequência do som. O som fica definitivamente pior do que com uma câmera de alta velocidade, mas ainda é possível identificar o número de pessoas falando.

Os pesquisadores vão apresentar este trabalho na conferência Siggraph de computação gráfica este mês.



FONTE: GIZMODO.COM

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Uma Nova Etapa!

Passados dez anos, Ufos Wilson trocou de nome e plataforma! Agora nos chamamos Banco de Dados Ufológicos e Científicos (BDUC). Nosso conteúdo segue o mesmo, levando informações sérias com foco principal na Ufologia Científica, porém divulgando e abrangendo todas as disciplinas científicas! A seguir o link do site, compartilhem e divulguem: https://bancodedadosufologicosecientificos.wordpress.com/

Arquivo Ovni: Caso Jardinópolis

Jardinópolis esta distante 335 km da capital paulista, localizada na região de Ribeirão Preto foi palco de um acontecimento insólito na noite de 27 de dezembro de 2008, onde um grupo de adolescentes na época teriam presenciado a descida de luzes vermelhas e azuis num terreno baldio próximo de onde estavam, um dos garotos tomou uma imagem com seu celular, porém de baixa resolução. A seguir trecho extraído do blog feito por membros dos familiares dos jovens, contendo relatos e frame do vídeo feito. Relato dos envolvidos: "Por Luciene [AVISTAMENTO DE MEU FILHO] Sábado 27/12/2008, meu filho de 15 anos chega assustado em casa aproximadamente umas 23:45. Meu filho faz parte de um grupo de jovens da igreja católica, e acabando a missa, ele e seus amigos foram para uma pracinha. Essa pracinha fica em um bairro novo. E próximo daquele lugar tem uns terrenos baldios cheios de mato. Eles estavam conversando quando avistaram de longe luzes vermelhas e azuis no céu e logo essa luz

O caso Roswell nordestino: Queda de UFO na Bahia, em Janeiro de 1995

Por Ufo Bahia: Nessa data, as 09:00 horas, uma in­formante do G-PAZ, "M" da TV BAHIA me ligou contando uma mirabolante his­tória de queda de um UFO em Feira deSantana(BA) a 112 Km de Salvador. Umfazendeiro de apelido Beto, tinha ligadopara TV SUBAÉ daquela cidade oferecen­do – em troca de dinheiro – um furo dereportagem; um disco voador tinha caído na sua fazenda e ele tinha provas e ima­gens do fato! Apenas depois do meio dia, conse­gui – por fim – falar com Beto, que apóssua proposta de negócio, ante minha (apa­rente) frieza, me contou com bastante de­talhes o acontecido. Soube que tambémtentara vender suas provas a TV BAHIA,onde procurou o repórter José Raimundo: "Ontem pela madrugada caiu algu­ma coisa na minha fazenda, dentro de umalagoa. Era do tamanho de um fusca; aqui­lo ficou boiando parcialmente submerso,perto da beirada. Tentei puxar como pude,trazendo para perto de mim, com uma vara.Aquilo parecia um parto... (quando seabriu uma porta) começou primeiro a s